Introdução
A alopecia androgenética — também conhecida como calvície — é o tipo de queda capilar mais comum em homens e mulheres. Se você anda percebendo fios cada vez mais finos, couro cabeludo aparecendo ou entradas acentuadas, pode estar enfrentando esse quadro.
Neste artigo, você vai descobrir as causas, formas de diagnóstico e tratamentos eficazes respaldados pela ciência.
1. O que é alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é uma condição progressiva causada por predisposição genética e sensibilidade aos hormônios andrógenos, principalmente a di-hidrotestosterona (DHT).
Ele afeta tanto homens quanto mulheres, embora apresente padrões diferentes — concentração no topo da cabeça nos homens e rarefação difusa no topo e meio da cabeça nas mulheres.
2. Como identificar a alopecia androgenética
- Fios cada vez mais finos e frágeis — conhecido como miniaturização dos fios
- Diminuição da densidade capilar, especialmente na área central
- Testa e entradas recuadas nos homens
- Em mulheres, a características podem ser sutis, mas perceptíveis gradualmente
Diagnóstico é confirmado com exame clínico, histórico familiar e exames complementares como tricoscopia — ferramenta fundamental no diagnóstico médico tricológico.
3. Causas e fatores de risco
3.1 Genética
Histórico familiar é o principal preditor de alopecia androgenética.
3.2 Hormônios
A DHT se liga ao receptor nos folículos capilares, encurtando a fase de crescimento (anágena).
3.3 Idade
A prevalência aumenta com o avanço da idade, mesmo em mulheres pós-menopausa.
4. Quando procurar um tricologista
Considere avaliação se você nota:
- Afinamento progressivo
- Aumento considerável da queda
- Exposição frequente ao sol no couro cabeludo — pesquisadores confirmam maior dano em áreas expostas (estudo externo de dermato)
- Histórico familiar positivo
O diagnóstico precoce garante melhores resultados.
5. Tratamentos eficazes na alopecia androgenética
5.1 Minoxidil
Topicamente comprovado por estudos da American Academy of Dermatology.
5.2 Finasterida (para homens)
Inibidor da 5-alfa-redutase, reduzindo a DHT no couro cabeludo.
5.3 Terapia combinada
Minoxidil + Finasterida + ativos como cafeína ou pantenol — com segurança e eficácia clínica.
5.4 Terapias avançadas
- Mesoterapia capilar, delivery de ativos diretamente nos folículos
- Microagulhamento + LED — métodos estudados para estimular crescimento (pesquisa científica aqui)
5.5 Suplementação
Deficiências nutricionais agravam o quadro. O zinco, ferro e biotina são complementares importantes.
5.6 Terapias hormonais
Sob orientação médica — geralmente com ginecologista ou endocrinologista.
6. Manutenção e prevenção diária
Para evitar progressão acelerada:
- Use protetor solar capilar ou chapéu ao expor ao sol
- Cuide da saúde geral, controlando o estresse
- Evite química agressiva e calor excessivo
- Siga rigorosamente o tratamento prescrito; paciência é essencial
7. Mitos comuns sobre a alopecia
- “Só quem é velho pode ter” — falso. Madureza acelera o quadro, mas ele pode começar cedo
- “Mulheres não têm calvície” — mesmo que mais discreta, a alopecia feminina existe e precisa de atenção
- “Tomar suplementos resolve sozinho” — sem entendimento e diagnóstico, a suplementação pode ser ineficaz
8. Evidências científicas
Estudos publicados pela Journal of the American Academy of Dermatology descrevem a eficácia combinada de minoxidil e finasterida.
Pesquisas recentes demonstram que Microneedling com LED potencializa os resultados quando bem aplicados com protocolo definido pela tricologia.
Conclusão
A alopecia androgenética é desafiadora, mas tratável. Com diagnóstico precoce e abordagem integrada — minimizando hormônios, estimulando o couro cabeludo e corrigindo nutrientes — é possível obter resultados visíveis e duradouros.
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