Introdução
Se o seu cabelo começou a cair em grande quantidade, sem motivo claro, entender o eflúvio telógeno pode ser o primeiro passo para a recuperação. Ao contrário da calvície genética, esse tipo de queda é difuso, súbito e geralmente reversível.
Neste artigo, vamos mostrar como identificá-lo, o que o desencadeia e, acima de tudo, como tratá-lo com eficácia e empatia, com base na prática clínica da tricologia integrativa.
1. O que é eflúvio telógeno?
O eflúvio telógeno é uma queda aguda de cabelo, médica e cientificamente reconhecida, que ocorre quando muitos fios entram prematuramente na fase telógena (de repouso), resultando em perdas visíveis.
Diferente da alopecia androgenética, aqui não há afinamento gradual, mas sim uma queda intensa e difusa.
2. Como identificar o eflúvio telógeno?
- Queda difusa, sem áreas específicas de rarefação
- Aumento no número de fios ao pentear, lavar ou escovar
- Geralmente ocorre de 2 a 3 meses após um evento estressor
- Sem sinais de inflamação ou coceira intensa
Ferramentas como o teste de tração e a dermatoscopia capilar ajudam no diagnóstico correto e diferencial com outras alopecias.
3. Principais causas do eflúvio telógeno
Vários fatores podem desencadear esse tipo de queda:
3.1 Estresse emocional ou trauma
Pressões emocionais intensas e mudanças na rotina aumentam o cortisol, alterando o ciclo capilar.
3.2 Cirurgias, acidentes e trauma físico
Intervenções como cirurgia, queimaduras ou fraturas podem causar queda significativa de fios.
3.3 Doenças agudas ou febres altas
Infecções severas, principalmente Covid-19, têm se mostrado gatilhos comuns do eflúvio.
3.4 Mudanças hormonais abruptas
Gravidez, pós-parto, menopausa ou disfunções da tireoide podem precipitar esse tipo de queda.
3.5 Deficiências nutricionais
Falta de ferro, proteína, zinco ou vitaminas afeta diretamente o ciclo dos fios.
3.6 Medicamentos
Algunos remédios para tireoide, anticoagulantes, antidepressivos e os tratamentos quimioterápicos são conhecidos por causar eflúvio.
4. Como diferenciar eflúvio telógeno de outros tipos de queda
- Eflúvio telógeno: queda difusa, sem afinamento precoce
- Alopecia androgenética: rarefação gradativa, geralmente testas e topo
- Alopecia areata: placas bem definidas
- Tração capilar: segue padrão de tração, geralmente recuo da linha existente
A dermatoscopia capilar é especialmente útil para distinguir entre esses quadros.
5. Estratégias de tratamento para eflúvio telógeno
5.1 Controle do estresse
Intervenções como respiração consciente, meditação e psicoterapia ajudam a regular o cortisol.
5.2 Suplementação adequada
Reposição de nutrientes como ferro, zinco e vitaminas do complexo B, conforme orientação profissional.
5.3 Terapias tópicas e protocolos em consultório
Uso de ativos como minoxidil, microagulhamento e terapia com LED auxiliam a recuperar o ciclo capilar saudável.
5.4 Revisão de medicamentos
Identificar substâncias que possam estar contribuindo e, em conjunto médico, considerar alternativas.
5.5 Manutenção e prevenção
Adequação de hábitos: evitar química agressiva, proteger do calor e manter ambiente saudável no couro cabeludo.
6. O que esperar em resultados
O eflúvio telógeno geralmente regride sozinho em até 6 meses com hábitos saudáveis.
Nos casos de queda intensa ou prolongada, os protocolos especializados da tricologia aceleram a recuperação, retendo fios e promovendo crescimento saudável.
7. A importância do acompanhamento tricólogico
O olhar especializado da tricologia integrativa garante:
- Diagnóstico certeiro
- Tratamento personalizado
- Suporte contínuo até alcançar resultados
- Orientação multidisciplinar, se necessário
Conclusão
O eflúvio telógeno pode ser assustador, mas a solução está em diagnóstico precoce e atenção à raiz do problema.
Se você percebeu queda intensa após estresse, doença ou mudança hormonal, a tricologia pode ajudar — e muito!
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